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O que é o tratamento Invisalign?

O tratamento Invisalign é uma forma praticamente invisível de corrigir os seus dentes. Utilizando tecnologia avançada de imagens de computador em 3D, o Invisalign mostra-lhe o seu plano de tratamento completo com base na prescrição do seu Invisalign Provider, desde a posição inicial dos seus dentes até à posição final pretendida. É então concebida uma série de alinhadores transparentes feitos à medida dos seus dentes para os mover pouco a pouco. Cada alinhador é usado durante cerca de duas semanas antes de ser substituído pelo alinhador seguinte da série, movendo gradualmente os dentes até à posição final projetada. O tempo de tratamento depende das suas necessidades específicas e será determinado pelo seu Invisalign Provider.

Qual é a melhor forma de limpar os meus alinhadores?

Escovar, passar por água morna e utilizar os cristais de limpeza Invisalign ou pastilhas de limpeza especiais é a melhor forma de limpar os seus alinhadores. É importante escovar os dentes após cada refeição antes de recolocar os alinhadores para manter uma boa higiene oral.

É possível notar que estou a usar o aparelho Invisalign?

Os alinhadores, praticamente invisíveis, são feitos de um resistente material termoplástico de qualidade médica, desenvolvido exclusivamente para o sistema Invisalign. Os alinhadores são feitos à sua medida e encaixam confortavelmente nos seus dentes.

O tratamento Invisalign é doloroso?

Algumas pessoas podem sentir, durante alguns dias, um ligeiro desconforto temporário após a colocação de um novo alinhador em cada nova fase de tratamento. Esta sensação é normal e é habitualmente descrita como uma sensação de pressão. É um sinal de que os alinhadores estão a funcionar e normalmente desaparece após alguns dias.


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Após o término do campeonato foi altura do atleta Alex Telles nos visitar para fazer uma nova consulta de rotina antes de partir de férias.

O desempenho desportivo é diretamente afetado pela alimentação e pela digestão dos alimentos, que começa na cavidade oral. Na presença de lesões de cárie e falta de dentes posteriores este processo torna-se mais difícil e menos eficiente. A digestão irregular diminui o aproveitamento dos nutrientes e, consequentemente, a produção de energia necessária para o desempenho de atividades físicas.

Dores de dentes estão também associadas à dificuldade em dormir e aumento de stress, que baixam o rendimento dos atletas. Relativamente à recuperação, a American Dental Association demonstrou a relação direta entre uma cicatrização e recuperação mais lenta em desportistas que apresentavam inflamações e infeções orais. As consequências de uma má saúde oral passam por uma baixa capacidade aeróbica e cansaço prematuro.

Há uns anos, tivemos um caso que relata bem estes estudos e a correlação da saúde oral com o desempenho desportivo: um jogador de futebol da 1ª divisão, que estava lesionado há alguns meses e constantemente no banco, veio a uma consulta de check-up regular onde, ao realizarmos uma radiografia panorâmica e uma TAC, despistámos um quisto no osso maxilar. Após a remoção do mesmo, foi notável uma recuperação mais rápida e o jogador até voltou à titularidade.

Outra questão importante é a oclusão (maneira como os dentes de cima encaixam nos de baixo). Uma descompensação micrométrica pode levar a problemas musculares na nuca, pescoço e ancas. Nomeadamente, dores musculares e fadiga.



Cerca de 50 mil pessoas sofrem de epilepsia em Portugal, a doença neurológica mais comum do mundo que pode também aumentar o risco de os pacientes desenvolverem cáries dentárias.

Quem o diz é João Braga, médico dentista do grupo Best Quality Dental Centers (BQDC), que explica que a epilepsia tem consequências para a saúde oral devido “aos efeitos secundários da medicação” para tratamento e prevenção das crises, mas também devido aos “acidentes que podem ocorrer durante uma convulsão”.

De acordo com o médico dentista, algumas dessas consequências são o “risco aumentado de cáries, aumento do volume do tecido gengival (hiperplasia gengival), sangramento gengival, sensação de boca seca, aumento da incidência de úlceras e aftas e cicatrização mais demorada”.

Para além disso, as crises destes pacientes podem causar “traumatismos faciais, lacerações da língua e lábios devido a mordeduras ou deslocação do disco da articulação temporomandibular”, o que pode levar, por exemplo, à perda dos dentes anteriores.

in SaúdeOral


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A perda de dentes naturais acontece a partir dos 40 ou 50 anos A colocação de próteses ou implantes é uma realidade apenas nos serviços privados.

Mais de 70% dos portugueses têm falta de dentes naturais e há cerca de 8% que não têm qualquer dente natural, segundo o barómetro da saúde oral 2018. De acordo com os dados do barómetro, a que a agência Lusa teve acesso, são menos de 30% os portugueses que têm todos os dentes naturais, exceptuando os dentes do siso.

A falta de dentes é um problema que afecta mais as mulheres, no entanto é maior a percentagem de homens totalmente desdentados, sendo 8,1% no sexo masculino e de 7,7% no feminino. Entre os portugueses com falta de dentes naturais, mais de metade não tem dentes de substituição, sejam próteses, dentaduras ou dentes fixos.

Por outro lado, 38% dos desdentados têm próteses ou dentadura e apenas 7,4% têm dentes fixos de substituição. Os valores referentes à população sem dentes naturais e aos dentes de substituição apurados no barómetro de 2018 estão em linha com os observados nos anos mais recentes, apenas com ligeiras variações.

O bastonário da Ordem dos Médicos Dentistas lembra que a perda de dentes naturais é “cada vez mais frequente” a partir da segunda metade da vida, pelos 40 ou 50 anos, mas alerta para a importância de esses dentes serem substituídos para as funções mastigatórias ou de fala.

“Não chega tratar apenas só o que existe quando já há grandes perdas dentárias”, frisa Orlando Monteiro da Silva em declarações à Lusa, reconhecendo que a colocação de próteses ou implantes é actualmente uma realidade apenas nos serviços privados.

Já há dentistas em cerca de 60 a 70 centros de saúde, mas a reabilitação e a substituição de dentes não estão previstas nas funções dos profissionais no Serviço Nacional de Saúde (SNS). “Há um trabalho de reabilitação dentária que é fundamental prever no SNS, ou ficamos a meio do caminho para esta população”, refere o bastonário.

O barómetro da saúde oral 2018 revela ainda que quatro em cada dez portugueses não vão ao dentista há mais de um ano e quase um terço da população diz que nunca vai ao dentista ou só vai em caso de urgência.

De acordo com o barómetro da Ordem dos Médicos Dentistas, entre 2014 e 2018 aumentou ainda o número de pessoas que não consulta o dentista há mais de dois anos.

No ano que terminou, 41,6% dos portugueses indicaram que não visitavam um dentista há mais de um ano. São 12% os portugueses que estiveram sem ir ao dentista entre dois a cinco anos e há 3,6% de inquiridos que admitem nunca ter ido a uma consulta de medicina dentária. Aliás, segundo o barómetro com dados de 2018, mais de 30% da população em Portugal diz que nunca vai ao médico dentista ou só vai em caso de urgência.


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1 – O QUE É O CANCRO ORAL?

O cancro oral é definido pela Classificação Internacional de Doenças pelo conjunto de tumores malignos que afectam qualquer localização da cavidade oral, dos lábios à garganta, (incluindo as amígdalas e a faringe).

A sua localização mais comum é no pavimento da boca (mucosa abaixo da língua), bordo lateral da língua e no palato mole.

Mais de 90% destes cancros são designados por carcinomas afectando o epitélio da mucosa oral. Os restantes correspondem a formas mais raras de tumores e incluem os linfomas, sarcomas, melanomas, etc.

O cancro oral está associado a índices de mortalidade elevados, que se deve em grande parte ao seu diagnóstico tardio.

 

2 – O CANCRO ORAL É FREQUENTE?

O carcinoma da cabeça e pescoço é o 6º cancro mais comum em todo o mundo e corresponde a cerca de 2.8% de todos os cancros. O cancro oral é mais frequente nos homens, acima dos 45 anos

de idade, aumentando consideravelmente até aos 65 anos.

 

3 – QUAIS OS FACTORES DE RISCO DO CANCRO ORAL?

O tabaco e o álcool são os principais factores de risco no desenvolvimento do cancro oral. O fumo do tabaco está relacionado com diversas transformações na mucosa oral e tem um efeito carcinogénico directo nas células epiteliais.

Calcula-se que 8 em cada 10 doentes diagnosticados com cancro oral consumam ou tenham consumido tabaco,  tendo estes doentes um risco 5 a 7 vezes superior de desenvolverem cancro oral quando comparados com não fumadores.

O cancro oral está, portanto, fortemente associado a um estilo de vida menos saudável, isto é, ao consumo de tabaco e álcool, associado a uma reduzida ingestão de vegetais e frutas e por isso pobre em alimentos contendo agentes anti-oxidantes.

 

4 – COMO SE MANIFESTA O CANCRO ORAL?

QUAIS SÃO OS SEUS PRINCIPAIS SINAIS E SINTOMAS?

Os carcinomas da cavidade oral podem manifestar-se como uma mancha, de cor variável, geralmente branca ou avermelhada, uma massa mais ou menos endurecida ou uma úlcera que não cicatriza.

A maior parte das lesões são indolores na sua fase inicial, tornando-se progressivamente dolorosas.

São exemplo de sinais e sintomas: úlceras persistentes, áreas endurecidas, áreas de crescimento tecidular, lesões que não cicatrizam, mobilidade dentária, dor, parestesia (perdas de sensibilidade), disfagia (dificuldade em deglutir), lesões brancas e vermelhas, linfadenopatia (gânglios linfáticos aumentados).

 

5 – COMO SE TRATA O CANCRO ORAL?

O cancro oral trata-se essencialmente com cirurgia e radioterapia, isoladas ou combinadas. O factor chave para o tratamento é o diagnóstico precoce das lesões, factor que melhora

significativamente as taxas de sobrevivência à doença.

 

6 – O CANCRO ORAL MATA!

Apesar dos avanços ocorridos nos últimos anos no diagnóstico e tratamento do cancro oral este continua a ter uma taxa de mortalidade bastante elevada. Estima-se que cerca de 6 em cada 10 doentes de cancro oral morram nos 5 anos após a data do seu diagnóstico.

O insucesso parece estar ligado ao facto de grande parte dos

casos não serem diagnosticados atempadamente.

 

7 – COMO POSSO PREVENIR O CANCRO ORAL?

A prevenção do cancro oral passa por:

 

  • adopção de um estilo de vida saudável;
  • cessação do consumo de tabaco;
  • diminuição do consumo de álcool;
  • consumo regular de vegetais frescos e frutas como factor protector;
  • visitas regulares ao médico dentista que permitam que tais lesões sejam diagnosticadas nas suas fases mais precoces.

 

8 – EM QUE CONSISTE UMA CONSULTA DE RASTREIO DE CANCRO ORAL?

Na consulta de rastreio de cancro oral o médico dentista procede a um exame visual de todas as estruturas orais (lábios, língua, gengivas, palato, bochechas, pavimento da boca, etc.) bem como das estruturas anexas à cavidade oral (ex.: glândulas salivares, pescoço). A palpação das estruturas orais e peri-orais é também efectuada para detectar eventuais aumentosdevolume e áreas endurecidas.

Podem ainda ser solicitados exames complementares de diagnóstico (ex.: radiografias).

Quando uma lesão suspeita é observada, a biopsia da mesma poderá ser aconselhada,

permitindo a confirmação do diagnóstico inicial e os seus sinais de malignidade.

 

 


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